Para assistir a reportagem em vídeo, clique aqui.
No Brasil, uma categoria especial de competidores ganhou medalhas de ouro num esporte futurista.
Não se engane com a aparência frágil dessa turma. Nas pistas de competição do mundo, ela vale ouro.
O Psy Volt é um dos campeões. É só ouvir música que começa a rebolar.
Ouro para o jogo de cintura e para a execução da ginástica no estilo livre.
O cyborg subiu a escada sem cair, uma das tarefas mais difíceis para robôs de duas pernas - e levou prata.
Palmas para ele.
Já na luta de sumô, primeiro lugar para o Spider Volt.
A estrela da equipe é o Usain Volt, todo metido. Ele faz o mesmo que o quase xará dele, o Usain Bolt: é corredor e deixa todo mundo para trás nas pistas do mundo.
Na robogames da Califórnia, uma espécie de olimpíadas da robótica, ele derrotou nove concorrentes e trouxe a medalha de ouro para cá.
A competição americana é a maior de robótica do mundo, com a participação de mais de 200 pequenos robôs.
Os cariocas trouxeram nove medalhas: quatro de ouro, duas de prata e três de bronze.
Eles foram programados por uma equipe de 24 estudantes da PUC-Rio para repetir movimentos humanos.
“É um sentimento muito forte, é um sentimento de orgulho, alegria ver que seu trabalho de mais de um ano trouxe resultado”, disse Eduardo Ferreira, estudante de engenharia.
Cada uma das categorias tem regras parecidas com o esporte.
Na corrida, ganha quem faz o menor tempo. No sumô, tem que nocautear o adversário.
O foco é a construção de robôs de combate, mas a programação desenvolvida pelos alunos pode ser aplicada também em setores das indústrias médica, de energia e de petróleo.
É a tecnologia criada por jovens brasileiros brigando, correndo e dançando de igual para igual no mundo da robótica.
Fonte: Jornal Nacional – G1